*Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social
Devidamente vacinados, incorporando as utilizações de máscaras e hábitos de proteções para vivermos em grupos, surge uma grande pergunta: vale à pena viajar na pós pandemia ?
Quais as principais motivações para sairmos das residências e visitarmos outros locais?
Em primeira instância, salvo melhor juízo, as viagens iniciais serão para visitas aos familiares mais próximos.
Depois, familiares distantes e amigos.
Em continuação, viagens para resolverem problemas pendentes, como tratamentos médicos, assuntos profissionais e realizações de negócios.
Naturalmente, à medida que a segurança aumente, viagens em busca de entretenimento e lazer e as participações nos mais diversos tipos de eventos.
Os setores integrantes do fenômeno turístico: transportes, meios de hospedagem, gastronomia, eventos, entretenimento, lazer entre outros, capazes de atraírem visitantes estão se reinventando para não perderem clientes e recuperarem seus sucessos anteriores.
A preferência revelada está vinculada a uma série de aspectos que demonstrem a segurança durante a viagem, manter-se seguro no local visitado e retornar com segurança à sua residência.
Além disso, os atrativos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços devem ser atraentes para competirem com a rede mundial dos computadores e toda oferta disponibilizada no conforto do lar.
No caso do consumo do tempo livre, os desafios são imensos para o Turismo e a Hospitalidade. Os deslocamentos serão decididos, também, pela análise dos custos e benefícios.
É indispensável a adaptação ao novo ambiente e a busca de alternativas para destacar-se nos novos mercados.
Os clientes querem o melhor, aqui e agora, com práticas nos avanços tecnológicos, destacando-se: as plataformas para reuniões, shows, visitas virtuais, ensino à distância, entre outras utilizações.
Em alguns casos, desmotivando as viagens.
O mundo mudou, o mercado mudou, o cliente mudou e o fenômeno turístico está buscando alternativas para recuperar algumas perdas nas suas operações.
As experiências e estratégias precisam ser revistas, reconhecendo que é e sempre será a Demanda a grande geradora de negócios. A seleção natural empresarial, com eliminação de empresas e entidades é uma realidade.
Assim como, substituições e eliminações dos políticos enganadores do passado e do presente, mesmo aqueles ícones que enganam e/ou enganaram seus eleitores.
Eles serão afastados, caso sejam candidatos, nas próximas eleições para o bem do Brasil, que necessita de melhorias na Economia, Saúde, Educação, entre outras Políticas Públicas, gerando empregos e rendas.
Restam as lideranças dos empreendedores e profissionais atentos e preparados para aproveitamentos das oportunidades que estão surgindo.
Será?
São reflexões.
Respeitam-se todas as opiniões contrárias.
Podem ser úteis. Pensem nisso.
*Especializado em Economia e Marketing aplicado ao Turismo e à Hospitalidade, professor, consultor, escritor e palestrante
Textos e podcasts em www.peloscaminhosdoriogrande.com.bre www.abdonbarrettofilho.com.br