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  • Foto do escritorPelos Caminhos do RS

Respeitem os 8.1% do PIB do Brasil


*Abdon Barretto Filho – Economista e Mestre em Comunicação Social

Quem entende um pouco de Economia, sabe que a Lei da Oferta e da Procura determina as ações dos produtores e consumidores dos bens e/ou serviços.

Será que alguém tem dúvida sobre o impacto direto da Economia nas vidas das pessoas?

Independente das opções das Políticas Econômicas, o maior desafio é equilibrar as necessidades ilimitadas dos seres humanos com a escassez da série dos recursos naturais, materiais, financeiros, tecnológicos, entre outros.

Com a Pandemia, o mundo está conhecendo as decisões corretas e as decisões equivocadas nos diferentes Países.

Além disso, a Ciência respondeu com a criação e a produção de uma série de vacinas.

A vacina salva, assim como os protocolos que protegem e evitam a transmissão do vírus: utilizar a máscara; o distanciamento social; evitar aglomeração; higiene frequente das mãos, entre outras orientações.

Entretanto, ainda existem líderes e gestores que ignoram a Economia do Turismo que é a parte da ciência econômica que estuda as alternativas de utilização de recursos existentes para a produção turística nos destinos turísticos; a distribuição e a circulação de renda gerada a partir dos deslocamentos; a hospedagem; as realizações dos motivos da viagem; a permanência e os gastos, gerando emprego, renda, impostos e autoestima da população residente.

No mundo, a Economia do Turismo tem destaque a partir dos estudos da OMT - Organização Mundial do Turismo (Madrid) e da WTTC – World Travel & Tourism Council - Conselho Mundial de Viagens e Turismo (Londres).

Alguns países desenvolveram as suas Contas Satélites que apresentam informações sobre os resultados econômicos das atividades turísticas, compondo o “PIB do Turismo”.

Utilizando-se os cálculos do PIB- Produto Interno Bruto do Brasil, calculado a partir da soma de todos bens e serviços finais produzidos do país, o setor de Turismo do Brasil alcançou 8,1 % (2019), podendo ser ampliado com uniões de esforços públicos e privados.

Atualmente, segundo o CNC - Conselho Nacional do Comércio, existem 2,9 milhões de trabalhadores no setor, sendo 67 % nas atividades de hospedagem e alimentação, ameaçados pelas reduções das viagens, com perdas de mais de 727 mil empregos em 2020.

Alguns países apresentam Ministérios específicos para criar Políticas Nacionais sobre o Turismo, o Brasil é um deles.

Outros, associam o Turismo com outras atividades ou reduzem as participações e intervenções governamentais. Entretanto, em todos os países, a iniciativa privada tem o importante papel de direcionar investimentos e fazer a Gestão competente, nem sempre apresentada no setor público que, em alguns casos, talvez por ignorância pluralista, colocam nos comandos alguns políticos, perdedores das eleições, neófitos, sem conhecimento, sem experiências que ignoram as conquistas anteriores.

Além disso, falta a visão estratégica de valorização de um segmento que envolve bilhões de investimentos em hotéis, centros de eventos, espaços temáticos, equipamentos e serviços geradores de empregos, rendas e impostos.

Algumas medidas estão sendo realizadas e espera-se que Pós Pandemia, o Turismo e a Hospitalidade possam atender uma Demanda reprimida pelas viagens, reconhecendo que o ser humano gosta e precisa realizar seus deslocamentos em busca de seus sonhos e realizações.

Logo, é fundamental a vacinação e o respeito aos protocolos para retomada em “V” do importante segmento da Economia.

Será?

São reflexões.

Respeitam-se todas as opiniões contrárias.

Podem ser úteis.

Pensem nisso.

 

*Especializado em Economia e Marketing aplicado ao Turismo e à Hospitalidade, professor, consultor, escritor, palestrante Textos e podcasts em www.peloscaminhosdoriogrande.com.bre www.abdonbarrettofilho.com.br .

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